Polícia nega que médico de Jackson esteja sob investigação criminal

polícia de Los Angeles negou neste domingo que o médico seja um suspeito na investigação da morte do cantor Michael Jackson. O cardiologista Conrad Murray foi interrogado pela segunda vez neste sábado, em um depoimento que durou três horas. "Ele foi entrevistado como uma pessoa envolvida [no caso], mas não como suspeito", afirmou a porta-voz da polícia local, Norma Eisenman, à agência Reuters.

A porta-voz acrescentou que "o doutor Murray foi cooperativo e providenciou informações que vão ajudar na investigação".

A família ainda prepara os arranjos para o funeral do Rei do Pop, morto aos 50 anos nesta quinta-feira. Um amigo dos Jackson afirmou à agência que os serviços poderiam ocorrer na quarta-feira, e era intenção dos familiares enterrarem o artista pop em sua famosa propriedade Neverland.

A morte de Jackson segue como um mistério, uma vez que a polícia não encontrou nenhum "indício flagrante" de uma eventual responsabilidade do médico do astro. Não está claro ainda o papel dos remédios consumidos pelo cantor em sua morte. O Instituto Médico Forense afirmou que a causa definitiva da morte somente seria revelada quatro ou seis semanas.

Hoje, o advogado de Murray, Edward Chernoff, afirmou que o médico não deu nenhum analgésico ao cantor antes de sua morte. As informações segundo as quais Murray teria injetado em Michael Jackson um poderoso analgésico pouco antes de sua morte, na quinta-feira, são "totalmente falsas", disse Chernoff, em entrevista ao jornal Los Angeles Times.